quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

COGERH NEGA QUE O AÇUDE LIMA CAMPOS ESTEJA EM "VOLUME MORTO"


A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (COGERH) enviou nota para a redação do Ceará Agora dando esclarecimentos sobre a nota "Em Icó, açude Lima Campos alcança 'volume morto'". A afirmação, segundo a nota, foi revelada na última sexta-feira, 23, após trabalho realizado pela Secretaria de Infraestrutura do município e equipes do Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).

Conforme a COGERH, o açude Lima Campos, localizado no município de Icó, é de propriedade do DNOCS - Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, e tem as suas águas gerenciadas pela COGERH por meio de um convênio entre os dois órgãos. A Companhia afirma que atualmente o reservatório encontra-se com 1.410.000 m³ e o seu volume morto está projetado para cota 64.273 m³, portanto o reservatório não se encontra em volume morto, que é quando não é mais possível a liberação de água pela válvula.

A nota revela ainda que hoje, a COGERH libera 264 l/s do açude, sendo 114 l/s via adutora para o abastecimento humano da cidade do Icó, e dos distritos de Lima Campos e Cascudo, e 150 l/s via canal para o abastecimento humano das comunidades localizadas no perímetro irrigado Icó - Lima Campos, atendendo com isso em torno de 50.000 habitantes.

"A COGERH em nenhum momento cogitou a transposição de águas do Lima Campos para o Açude Orós. Acontece justamente o contrário: a transposição do Orós para o Lima Campos, processo no qual são bombeados 400 l/s diuturnamente. Está sendo trabalhada a duplicação deste sistema de bombeamento, quando o Lima Campos passará a receber 800 l/s advindos do açude Orós", diz a nota.

No documento, a COGERH ressalta que o processo de gestão de águas no estado do Ceará se faz de forma descentralizada e participativa, e que a transposição de águas do Orós para o Lima Campos foi aprovada pelas plenárias dos cinco comitês de bacias do vale do Jaguaribe, assim como a liberação do açude Lima Campos foi aprovada pela plenária da reunião de alocação negociada de águas do reservatório.

Fonte: Ceará Agora

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